A Copa do Mundo de 1974 foi a 10ª Copa do Mundo disputada, e contou com a participação de 16
países. 99 países participaram das eliminatórias. O campeonato ocorreu na Alemanha Ocidental.
A Alemanha Ocidental de Franz Beckenbauer, Gerd Müller e cia. era uma grande favorita. Um time porém
prometia ser sua sombra em busca do título, a Holanda de Cruyff e Neeskens, tendo sido a grande sensação. O timaço
da Holanda, dirigida por Rinus Michels, revolucionou o futebol mundial implementando um sistema tático onde os jogadores não
guardavam posição fixa: era o carrossel holandês (considerado o melhor esquema tático da história do futebol). A Holanda chegou
à final como a grande favorita ao título.
O Brasil, sem Pelé, Gérson, Carlos Alberto Torres, Tostão e Clodoaldo, não era sombra do super time
de 1970. Jogando um futebol defensivo, o time suou para empatar contra a Iugoslávia e Escócia e ganhar do Zaire por 3 a 0,
na medida para se classificar.
Na única vez em que as duas Alemanhas se enfrentaram em uma Copa do Mundo, a Alemanha Ocidental, demonstrando
sua frieza, abriu mão de sua invencibilidade e perdeu para a Seleção Alemã Oriental de Futebol por 1 a 0, evitando cair no
grupo de Brasil e Holanda na segunda fase da Copa.
Um dos grupos mais fortes da copa era o D com Polônia, Itália e Argentina brigando pelas 2 vagas e
o pobre do Haiti servindo de saco de pancadas para os protagonistas conquistarem saldo. A Itália venceu o Haiti por 3 a 1,
a Argentina por 4 a 1 e a Polônia por 7 a 0. Deu a lógica e quem goleou por mais acabou passando, avançando Argentina e Polônia.
A Laranja Mecânica passeou no seu grupo e ganhou do Uruguai por 2 a 0, empatou com a Suécia 0 a 0 e goleou a Bulgária por
4 a 1.
Chega a Segunda Fase; neste mundial com dois grupos de 4, os melhores vão à final e os segundos colocados
vão disputar o terceiro lugar. O Brasil ganha da Alemanha Oriental e Argentina só que perdeu para a Holanda por
2 a 0 na partida que decidiu o finalista de seu grupo. Restou ao Brasil jogar e perder, pelo terceiro lugar da Copa, contra
a Polônia, 1 a 0 gol de Lato.
Já no outro grupo da segunda fase a Alemanha vence a Iugoslávia por 2 a 0, a Suécia por 4 a 2 e a Polônia
por 1 a 0. Na final, a Holanda saiu na frente logo no início gol de penalti, com pouco mais de um minuto de jogo,
sem que sequer um alemão tivesse tocado na bola. A Alemanha não se abala, e chega ao empate também de pênalti. Müller aproveita
a bola na área e faz o gol da virada. Depois só deu Holanda, mas Sepp Maier, o arqueiro germânico, parou o ataque da laranja
mecânica e a Alemanha repetiu 54: virou para cima da grande favorita da final e sagrou-se bicampeã do mundo.