Miguel Ángel Brindisi (Nascido em Buenos Aires em 8 de Outubro de 1950), ex-futebolista e atual diretor
técnico argentino. Como jogador foi membro da equipe da Argentina na Copa do Mundo da FIFA de 1974.
Foi um centroavante elegante, dotado de grande técnica que mostrava em todos os setores. Passava criteriosamente, dava
assistências magistralmente e arrematava com muita precisão, prova disso são os 194 gols que o coloca entre os dez maiores
artilheiros da história do futebol argentino. Para os especialistas foi junto com Kempes e Passarella, um dos melhores jogadores
portenhos dos anos 70.
Sua estréia na primeira divisão combinou com a de outro ídolo do Huracán, Carlos Babington. Em 1969 aos 19 anos foi chamado
para integrar a seleção que se preparava para as eliminatórias da Copa do Mundo da FIFA de 1970, mas viu seu sonho de jogar
seu primeiro mundial encerrado após a eliminação dos Argentinos frente ao Peru.
Em 1973 se sagrou campeão argentino com o Huracán, como capitão e maior ídolo da equipe. Neste ano jogou pela seleção
sul-americana que venceu a seleção européia por 7 a 6 nos pênaltis, sendo eleito o segundo melhor jogador da América atrás
apenas de Pelé.
Representou a Argentina na Copa do Mundo da FIFA de 1974 (marcando um gol contra o Brasil) e posteriormente jogou na
Espanha pelo Las Palmas, voltando ao Huracán anos mais tarde.
Posteriormente foi campeão pelo Boca Juniors ao lado de Maradona, sendo capitão e ofuscando a estrela do grande astro
sendo muitos especialistas.
Segundo a FIFA marcos 224 gols em 536 jogos pela primeira divisão da Argentina e 194 pela seleção.