Ademir da Guia (Rio de Janeiro, 3 de abril de 1942) é um ex-futebolista brasileiro, maior ídolo
da história do Palmeiras onde foi titular absoluto por mais de dezesseis anos. Considerado pela crítica como um dos melhores
jogadores do futebol brasileiro de todos os tempos, pela classe com que jogava herdou o apelido de seu pai, Domingos da Guia,
e passou a ser chamado de "Divino". Também é tido como um dos craques mais injustiçados da história do futebol brasileiro,
pois durante toda a sua longa carreira, foi convocado apenas 14 vezes para a Seleção, e disputou apenas uma partida em Copas
do Mundo, a de 1974, quando o Brasil já estava desclassificado, na disputa pelo 3º lugar contra a Polônia.
Ademir da Guia já foi vereador da cidade São Paulo, tendo sido eleito pelo PC do B, e migrado posteriormente
para o PL, atual Partido da República-PR.
Ademir da Guia é filho do zagueiro brasileiro Domingos da Guia, chamado de "O Divino Mestre", considerado
um dos maiores zagueiros do futebol brasileiro. Alto e esguio, Ademir chegou a atuar como centro-avante no início da carreira,
mas sempre preferiu o meio-de-campo. Chegou em São Paulo em 1961 vindo do Bangu-RJ, clube que o revelou para o futebol, assim
como a seu pai e a seu tio, Ladislau da Guia (até hoje o maior artilheiro da história do Bangu, com 215 gols), para jogar
no Palmeiras onde permaneceu até encerrar a carreira em 1977. Ídolo maior da história do clube, formando o célebre meio-de
campo Dudu & Ademir, teve a biografia publicada em 2001 e em 2006 foi lançado um documentário sobre a sua carreira, intitulado
Um craque chamado Divino.
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