Josef Dieter Maier (Haar, 28 de fevereiro de 1944) foi o maior goleiro do futebol alemão, apelidado
de o gato, tinha pernas curvadas, reflexos super rápidos.
O "Anjo irônico" tem como seu maior feito as várias defesas que fez na final de 1974, onde a Alemanha
Ocidental, com um time inferior venceu a fantástica Holanda.
Autor de defesas fantásticas, o divertido Maier foi um dos maiores goleiros da história da Alemanha.
No Maracanã contra a Seleção Brasileira, sempre a mesma categoria também brilhou. Na Copa de 78. Cercado por repórteres, o
atacante Fischer ouve a pergunta: "Como um jogador tão ruim como você consegue jogar numa seleção campeã do mundo?" Furioso,
o alemão abre caminho em busca do autor da pergunta. Era o goleiro Sepp Maier em mais uma de suas brincadeiras. Ele se destacava
entre os sisudos alemães pelo eterno bom humor, mas não foi o humorista que entrou para a história, e sim o goleiro. Aos 22
anos, ele assumiu a camiseta número um da Seleção e só a deixou ao encerrar a carreira, quatro Copas do Mundo depois. Com
1,83 m, pernas arqueadas, cabelos vermelhos e encaracolados, formava um tipo marcante. Era o "Anjo" que a torcida e a imprensa
adoravam.
Maier dizia que suas maiores virtudes eram o controle absoluto dos nervos, a fé incondicional em si
mesmo e o treinamento, sempre centrando esforços nos trabalhos de cintura e de recuperação. Mais importante do que as qualidades
acima, foi a insanidade típica dos goleiros que fez de Maier um dos maiores de todos os tempos. Corajoso, oferecia o rosto
às chuteiras adversárias em saídas arrojadas. Sua atuação contra a Holanda de Cruyff na final da Copa de 74 entrou para a
história do futebol.
Seu bom humor também se revelava uma arma. "Quando ele erguia o tom de voz e dizia algo duro, todos
corríamos para resolver. Era assustadora a transformação do rosto de anjo em demônio", garante o zagueiro do Bayern e da Seleção
Schwarzenbeck. Ele usava o humor até na crise: o poderoso Bayern fazia uma terrível campanha em 1975 e andava na zona de rebaixamento.
Após uma reunião para tratar da crise, os jogadores fugiram da imprensa. Apenas Maier encarou os microfones e falou solenemente.
"Enviamos um ofício para a Federação Alemã pedindo que nossos adversários joguem com um a menos. Quem sabe assim pare de sobrar
um atacante livre na minha frente!"
A alegria de Maier sofreu um baque em julho de 1979. Num acidente de automóvel teve fraturas nas costelas,
na clavícula e no braço, lesões no fígado, no pulmão e no diafragma. Ficou seis meses treinando duro para voltar, mas já não
era o mesmo. O sorriso se tornara difícil, as brincadeiras acabaram.
Sepp Maier sempre jogou no Bayern Munique, de 1965 até 1980, e atuou 95 vezes pela seleção de seu país.